O mofo-branco afeta mais de 400 espécies de plantas, sendo capaz de infectar qualquer parte das plantas, como folhas, hastes e vagens.
Doença causada pelo fungo Sclerotinia sclerotiorum, o mofo-branco ataca espécies como o feijão, o algodão, a soja, entre outras. Na década de 1920 que ele foi observado pela primeira vez e nos anos 1940 e 1950 foi relatado nas regiões Sul e Sudeste, na cultura do feijão e em hortaliças, como patógeno secundário. Nas décadas seguintes, ele foi disseminado por outras regiões do país e ainda hoje continua sendo levado por meio de sementes infectadas às outras localidades brasileiras.
Como combater a infecção pelo fungo Sclerotinia sclerotiorum?
Em geral, a infecção inicia-se nas inflorescências, nas axilas dos pecíolos e nos ramos laterais. Esse patógeno pode sobreviver no solo por longos períodos, por meio dos escleródios, uma estrutura eficiente em causar novas infecções. Por isto, é fundamental adotar práticas que promovam a redução da viabilidade dos escleródios, tais como a rotação de culturas para quebrar o ciclo do patógeno e o incremento de palhada, para favorecer o desenvolvimento de organismos benéficos. Estudos têm mostrado diferentes mecanismos capazes de suprimir esse patógeno e proporcionar ambientes mais equilibrados e favoráveis ao desenvolvimento das culturas.
Sementes sadias como forma de prevenção
É importante salientar que o uso de sementes sadias e tratadas pode evitar a disseminação do mofo-branco. Esse critério na escolha das sementes, associado às outras medidas de prevenção acima relacionadas, têm possibilitado o controle da doença no país, evidenciando a necessidade do manejo preventivo.
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Fonte: LOBO JÚNIOR, Murillo. Manejo do Mofo Branco. Portal Embrapa. Goiânia, 2011. Disponível em: https://www.embrapa.br/busca-de-publicacoes/-/publicacao/916097/manejo-do-mofo-branco. Acesso em: 06 out. 2020
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